Igrejas evangélicas estão divididas nas eleições deste ano

As igrejas evangélicas estão divididas nas eleições e fiéis são convocados a votarem em Jair Bolsonaro. Algumas lideranças religiosas afirmam que o candidato do Partido Social Liberal (PSL) é o único que defende os valores cristãos, enquanto outros dizem que ele é um perigo para o país.

Igrejas divididas nas eleições

A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, apoiou oficialmente Bolsonaro. Já a Assembleia de Deus Ministério Belém, uma das maiores denominações evangélicas do país, não se pronunciou publicamente sobre o candidato.

No entanto, o pastor Silas Malafaia, um dos líderes religiosos mais influentes do país, já declarou seu apoio a Bolsonaro. Malafaia é da Assembleia de Deus e é conhecido por suas posições polêmicas, como o apoio à pena de morte.

Apoio das igrejas a Bolsonaro

Outros líderes religiosos, como o pastor Marco Feliciano, também já declararam seu apoio a Bolsonaro. Feliciano é da Igreja Assembleia de Deus e é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

No entanto, há também líderes religiosos que se posicionam contra Bolsonaro, como alguns pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil. Lideranças afirmam que Bolsonaro é um candidato perigoso e que sua eleição representaria um retrocesso para o país.

A fé contra a violência

Exemplo são os líderes da Frente Cristã pela Democracia, um grupo de lideranças religiosas que se posicionam contra o candidato do PSL

Pastores e parte de ministros da igreja católica afirmam que Bolsonaro é um candidato que defende a violência e que não representa os valores cristãos. A disputa nas eleições é acirrada e cada voto será crucial. As igrejas evangélicas são um grande bloco eleitoral e, por isso, seu posicionamento sobre os candidatos pode influenciar muito o resultado das eleições.

O que dizem os conservadores?

Quando a política divide os fiéis em tempo de eleição, é importante lembrar que, acima de tudo, somos todos irmãos e irmãs. Não importa qual partido político você apoia, ou se você está no lado direito ou esquerdo do espectro ideológico, nós todos somos seres humanos que merecem respeito e consideração.

Às vezes, as diferenças políticas podem parecer irreconciliáveis, mas não devemos deixar que elas nos afastem uns dos outros. Em vez disso, devemos usar as nossas diferenças como um motivo para dialogar e aprender uns com os outros, de modo a chegar a um entendimento mútuo.