Virada Cultural em São Paulo terá policiais com câmeras

Uma realidade cada vez mais presente na segurança pública, a Virada Cultural de São Paulo terá policiais com câmeras nas fardas, segundo informou a Polícia Militar (PM-SP). Na edição deste ano, o palco vai ter a presença de Ludmilla, Luísa Sonza, Kevinho e outros.

Por se tratar de informações reservadas da Polícia Militar, o número de policiais que vão fazer a segurança na Virada Cultural não foi informado, mas, a segurança terá apoio da Guarda Civil Metropolitana e fiscais de tráfego (CET).

Virada Cultural e a Covid-19

Suspensa por dois anos por causa da Covid-19, a Virada Cultural atrai turistas de todo Brasil e de vários países do mundo, sendo um dos eventos mais frequentados em São Paulo. No ano passado, ele ocorreu de forma virtual.

O evento começa neste sábado a partir das 17h, e segue até no domingo (29). Haverá ainda postos de policiamento e continuação da Operação Sufoco, cujo objetivo é de previr os crimes praticados por motociclistas que passam por entregadores, além coibir outras modalidades de crimes.

Vários palcos em diferentes regiões

Com apresentações descentralizadas, a Virada Cultural deste ano fugiu de sua rotina tradicional, quando os grandes nomes da música e da cultura se apresentavam em um único local, na região central de São Paulo.

Serão 300 apresentações distribuídas em 96 locais diferentes, com bibliotecas, teatros municipais e equipamentos. A estimativa é que cerca de 2 milhões de pessoas passem pelo evento.

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Câmeras na farda da PM

As câmeras de segurança instaladas nas fardas dos policiais foram adotadas pelo Governo de São Paulo e promete seu uso de forma rotineiro em operações policiais, promovendo maior sensação de segurança, tanto para os agentes, quanto para a população.

Embora haja resistência por parte de pessoas ligadas à segurança pública, incluindo também entidades que representam a categoria, o uso de câmeras nas fardas da PM já vem sendo um modelo adotado também por outros estados.

Queda na letalidade policial

Com o uso do equipamento nos 18 batalhões da Polícia Militar de São Paulo, houve a redução de 46% no número de mortes decorrentes da atividade policial, número registrado em 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.

O foco é reduzir a letalidade em ações policiais, no entanto, houve também a redução no número de prisões por desacato e uso de algemas. No total, foram mais de R$ 50 milhões investidos na compra de equipamentos de monitoramento em tempo real, sem que haja a intervenção do policial, que também foram instaladas nas viaturas.

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