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Religião

A política não é lugar para evangélicos: você concorda?

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A política não é lugar para evangélicos você concorda

Durante várias décadas, as igrejas evangélicas mais tradicionais, como as pentecostais, por exemplo, não aceitavam a ideia de que o cristão poderia participar do processo políticos, hora como ativistas e muito menos como candidato a um cargo eletivo.

Evangélicos na política

A opinião dos pastores era contrária a participação dos membros das igrejas no processo eleitoral, alegando que o sistema, muitas vezes marcado por corrupção, chantagem e brigas entre candidatos e lideranças, além de outros acordos bilaterais não condizia com a doutrina cristã.

Não foi nada fácil quebrar o tabu que havia entre os religiosos de 40 anos atrás, embora a crença contrária à política dentro das igrejas ainda predomina em alguns ministérios mais tradicionais. Para que um auxiliar ou pastor pudesse participar como candidato dentro de um processo eleitoral, era preciso que ele fosse desligado das atividades que exercia dentro das igrejas.

Políticos nas igrejas

Se dentro das igrejas a figura de Deus era o principal ponto de adoração, a figura dos políticos era tratada como se fosse o ‘diabo’, que estava pronto para destruir a fé dos fiéis, que também eram considerados como o ‘joio no meio do trigo’. Os anos se passaram e o quatro mudou, pelo menos para a maioria das lideranças (pastores), com algumas reservas doutrinárias.

Para uma parte de pastores que mantêm o tradicionalismo pregados pelas antigas lideranças, a política não é um território bem visto em relação aos preceitos bíblicos, principalmente com as rotineiras reportagens publicadas por jornais mostrando escândalos praticados por pastores políticos no cenário nacional e mundial, o que fere a reputação dos cristãos.

A política na Bíblia

Se por um lado há preceitos bíblicos que trata sobre a boa reputação dos cristãos na sociedade, algo difícil de se ver no meio político, há vários livros da Bíblia que mostra os patriarcas e profetas envolvido no processo, como o legislador Moisés, que livrou o povo de Israel do Egito e os levou à terra prometida.

Podemos ver, ainda, a figura de José, que foi vendido como escravo por seus irmãos e se tornou governador do Egito em uma época que havia grande fome naquela região, posto que salvou sua família tempos depois, no auge da escassez. Ou seja, tanto Moisés quanto José foram pessoas aprovadas por Deus para cumprir uma missão junto aos governos da época, levando em consideração que a política nada mais é do que um processo de negociação para o bem de todos.

Acordos contraditórios

Na verdade, na política não existe ‘cisnes brancos’, já que o processo, por si mesmo, convida os gestores e parlamentares, em algum momento, a assumir ou aceitar acordos contraditórios em relação à fé cristã e aos preceitos bíblicos pregados pelos antigos pastores e lideranças. O Apóstolo Paulo, em uma de suas cartas doutrinárias, disse: “Tudo posso, mas nem tudo me convém“.

Nos dias atuais, podemos ver grandes discussões e decisões tomadas pelo Congresso Nacional e pelo Senado Federal que tiveram a iniciativa de parlamentares evangélicos, como a questão do casamento gay, do aborto, da liberdade religiosa, da retirada de impostos sob instituições religiosas e outros temas de interesse dos cristãos de todas as denominações.

Lula e Bolsonaro

Nas eleições em que disputavam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), houve, como jamais visto na história recente, uma divisão religiosa que afetou grande parte da sociedade, campanha política que mostrou o quanto a política está inserida em nossa forma de vida cotidiana e em nossas famílias.

A direita e a esquerda foi o tema principal dos debates que dividiram conceitos, colocou as questões ética em prova e separou grandes amigos. A influência da política é algo que está em toda camada social, gostamos ou não dela.

Um conselho de Apóstolo Paulo

Nesse sentido, a presença de evangélicos em todas as esferas administrativas atuam como um peso contra decisões que poderiam prejudicar as igrejas e suas liturgias, caso não houvesse quem defendesse a bandeira erguida pelos cristãos e pastores. Mais uma vez, podemos ouvir do Apóstolo Paulo um conselho bem apropriado para o tema:

Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas”. (Filipenses 4:8).


Por: Izaías Sousa
Historiador e Ministro do Evangelho

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