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Corrupção na Goinfra causou prejuízo de R$ 10 milhões

Pelo menos 26 obras públicas deixaram de ser executadas pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) com um esquema de desvio de dinheiro público investigado pela Polícia Civil.
Corrupção na Goinfra
Durante a investigação, o ex-presidente Lucas Visotto foi preso suspeito de ser o mentor do esquema de desvio de verba pública por meio de várias irregularidades em contratos com prestadores de serviços, incluindo uma empresa de engenharia do Distrito Federal.
Vencedora da licitação, a empresa Prime Construção, com sede do Distrito Federal (DF), não executou as obras pela qual havia sido contratada, principalmente reformas de órgãos como postos da Polícia Militar, de aeródromos e do Palácio das Esmeraldas, além da própria sede da Goinfra.
Dinheiro para empreiteiras
A Prime recebeu R$ 14.537.464,27 adiantando para execução das obras, porém, somente R$ 4.068.992,40 do valor foi gasto, segundo dados da investigação policial.
Lucas Visotto teve a prisão mantida pela Justiça após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (29). A defesa de Luca, por meio de nota, diz que ex-presidente da Goinfra está à disposição das autoridades para “demonstrar a inexistência de quaisquer irregularidades”.
No auge das investigações, o governador Ronaldo Caiado disse que as irregularidades foram identificadas pelo próprio governo, e que continuará colaborando com a polícia para esclarecer o caso.
